Quadrilha que invadiu banco pelo teto sem conseguir levar dinheiro continuará presa em MS
A quadrilha composta por seis homens, de 20, 26, 27, 30, 31 e 47 anos, investigada por invadir uma agência bancária pelo teto em Água Clara, a 192 quilômetros de Campo Grande, teve a prisão preventiva decretada neste sábado (11).
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Os suspeitos foram presos pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) na quinta-feira (9), um dia depois do crime e sem conseguir levar o dinheiro do banco.
Em audiência de custódia na manhã deste sábado (11), em Campo Grande, o juiz de Direito, Alexandre Antunes da Silva, decretou a prisão preventiva da quadrilha. Assim, os homens serão encaminhados ao presídio.
Detento da Máxima teria ordenado invasão de banco pelo teto
Durante o interrogatório na sede do Garras, outro preso disse que após ficar encarcerado em São Paulo, passou a manter contato com um detento da Máxima pelo telefone, sendo que o mesmo lhe convidou para participar do arrombamento de um banco.
Na ocasião, o detento teria falado que o suspeito precisava apenas ir para a cidade e que outros criminosos estariam esperando por ele. Então, a corrida de táxi foi combinada com o próprio detento que, inclusive, pagou o taxista. Em seguida, o suspeito pegou o táxi e foi até a rodoviária de Água Clara.
Na rodoviária, o homem ficou aguardando pelos outros suspeitos, mas não os encontrou e então foi levado pelo taxista até a casa de um comparsa. Ao chegar na residência, eles conversaram e foram até um bar. Lá, dois criminosos decidiram ir comprar as ferramentas e o homem retornou para o imóvel.
Enquanto isso, ele e os comparsas enviavam e recebiam informações através de um grupo de WhatsApp.
Prisão
A polícia investiga a quadrilha por invadir a agência bancária da cidade pelo teto e furtar um notebook e um colete com munições do agente de segurança. O crime aconteceu na quarta-feira (8), quando a Polícia Civil foi acionada.
Na ocasião, os suspeitos adentraram o banco, mas foram descobertos pelos dispositivos de segurança do local. Quando o alarme foi acionado, os criminosos fugiram furtando um notebook e um colete balístico com munições de arma de fogo do agente de segurança bancária.
Então, iniciou-se uma investigação por parte do Garras em conjunto com a Delegacia da Polícia Civil de Água Clara. Logo, foram identificados celulares, ferramentas e outras informações que indicavam que havia um grupo que teria se organizado para furtar instituições financeiras na cidade.
Conforme a Polícia Civil, o grupo era tão organizado que havia distribuição de tarefas entre os envolvidos.
Criminosos fraudavam dispositivos de segurança
As investigações concluíram que os criminosos usavam ferramentas para invadir o banco pelo teto do prédio e depois usavam os mesmos apetrechos para fraudar os dispositivos de segurança. Assim, eles conseguiriam arrombar os cofres e os caixas da agência bancária.
Os seis envolvidos no crime foram identificados, porém, um deles havia ido para Santa Rita do Pardo.
Foi constatado ainda que um dos envolvidos no crime possuía um mandado de prisão em seu desfavor. O mandado foi expedido pela Justiça de São Paulo por tráfico de drogas e roubo majorado pela restrição da liberdade da vítima.
Posteriormente, os policiais localizaram os seis criminosos, que foram presos em flagrante. A quadrilha responderá pelos crimes de furto qualificado pelo rompimento de obstáculo e associação criminosa.
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