Novo leilão é marcado para 8 de maio e Rota da Celulose pode ter 12 pedágios
Entre as novidades está a proposta de tarifa de pedágio em R$ 0,19 por km e cobrança automática
Priscilla Peres –
O Governo do Estado publicou o novo edital de concessão da chamada Rota da Celulose, projeto que prevê a concessão de 870,3 km de rodovia na região leste. O leilão está previsto para 8 de maio e o estudo considera a instalação de 12 praças de pedágio.
O edital precisou ser adequado após ninguém se interessar pela primeira proposta do Governo do Estado. A previsão de investimentos na Rota chega a cerca de R$ 10 bilhões em capital privado, e o leilão está previsto para 8 de maio, em São Paulo (SP), na B3.
A Rota contempla trechos das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS- 395 e trechos das federais BR-262 e BR-267, totalizando 870,3 km de extensão pelo período de 30 anos. Conforme o estudo coordenado pelo Escritório de Parcerias Estratégicas de MS, atualmente passam 120.421 eixos rodantes pela rota, sendo a BR-267 o trecho com volume de tráfego (45,7% do tráfego total).
Entre as novidades, a concessão deve aderir a pórticos de cobrança de pedágio automático chamada de Free-Flow. Em relação, a tarifa quilométrica, o projeto reajustou para R$ 0,19 por quilômetro em pistas simples e R$ 0,26 para pista dupla.
Para composição da política tarifária foram adotados os parâmetros de diferenciação de tarifa entre as de pista simples e de pista dupla (40% superior). A cobrança de pedágio será 100% eletrônica (sistema free-flow) com desconto de 5% na tarifa para usuários optantes pelo sistema de tag válido (AVI), e descontos progressivos de até 20% da tarifa para veículos de passeio de acordo com a frequência e isenção de cobrança para motocicletas.
Melhorias nas rodovias
A intenção do Governo do Estado é entregar as rodovias que formam a rota da Celulose para a iniciativa privada com o intuito de economizar nos investimentos e promover melhorias nos trechos. Com isso, quer alavancar ainda mais a região leste do Estado.
A empresa que arrematar o trecho terá de investir em obras e melhorias, incluindo recuperação, operação, manutenção, conservação e ampliação da capacidade rodoviária.
Precisam ser feitos investimentos em acostamentos, terceiras faixas, contornos rodoviários, dispositivos ao nível e em desnível, passagens de fauna, postos de parada e descanso, além de infraestrutura para segurança viária, como câmeras de monitoramento e radares.
Em cada um dos sistemas rodoviários estão previstos:
MS-040 / MS-338 / MS-395: Implantação de acostamentos e terceiras faixas; contorno rodoviário de Santa Rita do Pardo; dispositivos em nível e em desnível; passagens de fauna; postos de parada e descanso; e posto da Polícia Militar Rodoviária Estadual (PMRv).
BR-262: Implantação de duplicações, acostamentos e vias marginais; terceiras faixas; contornos rodoviários de Água Clara e Ribas do Rio Pardo; dispositivos em nível e em desnível; passagens de fauna; postos de parada e descanso; reforma dos postos da Polícia Rodoviária Federal (PRF); e posto fiscal da SEFAZ.
BR-267: Implantação de acostamentos, vias marginais e terceiras faixas; contorno rodoviário de Bataguassu; dispositivos em nível e passagens de fauna; postos de parada e descanso; reforma dos postos da Polícia Rodoviária Federal (PRF); e ampliação e reforma do posto fiscal da SEFAZ.
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