Conforme apurou o Campo Grande News, Luiz Catarino foi encaminhado com o material apreendido para a sede da PF (Polícia Federal), no entanto, detalhes da ocorrência não foram divulgados por nenhuma das instituições.

Procurada pela reportagem, a PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) informou que todos os procedimentos estão sendo conduzidos exclusivamente pela PF, já que não se trata de crime militar. Porém, a Corregedoria-Geral da instituição acompanha a situação.

“O policial está na reserva remunerada desde 2012 e a já foram adotadas as medidas e procedimentos pertinentes à apuração dos fatos, no que tange à possível transgressão disciplinar castrense”, diz em nota.

Por fim, a PM afirma que não compactua com qualquer tipo de ação ilegal e criminosa dentro da corporação. Consulta ao Portal da Transparência do Estado mostra que a última remuneração do ex-comandante foi de R$ 30.528,38.

A reportagem procurou o advogado Hugo Fuso de Rezende Corrêa, que informou que a defesa do militar não irá se manifestar. O caso tramita na Justiça Federal em segredo absoluto, mas foi apurado que ontem (20) foi pedida a quebra do sigilo telefônico de Luiz.

Ex-comandante – Ainda segundo apuração da reportagem, Luiz ingressou na PMMS em 1982 e exerceu diversas funções importantes na corporação, entre elas foi Comandante de Batalhões de cidades do interior como Nova Andradina, Ponta Porã e Corumbá. Também esteve à frente da Polícia Militar Ambiental e da Polícia Militar Rodoviária. Ele atuou, também, como comandante do policiamento do Interior.

Em 2011, tomou posse como Chefe do Estado Maior Geral da PMMS. Na ocasião, o coronel Luiz Catarino substituiu o também coronel Luiz Carlos Garcia Gomes, que assumiu o cargo de assessor militar da presidência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. (Campo Grande News).