O céu não é o limite para Jindrich Trachta, um morador de Batayporã que transformou sua paixão pela aviação em uma impressionante obra artesanal: a construção de seu próprio aeromodelo.

O que começou como um simples sonho agora ganha forma e voo, trazendo à tona uma história de persistência, criatividade e amor pela arte.

Jindrich, que antes adquiria aeromodelos prontos começou a observar atentamente os projetos e a dinâmica dos voos, que despertaram nele o desejo de criar.

“Com o tempo, me familiarizei com os aeromodelos e coloquei na cabeça que iria fabricá-los. O primeiro que fiz foi de isopor, um material mais leve e adequado”, conta.

O primeiro teste foi um sucesso: o aeromodelo voou na primeira tentativa, abrindo caminho para novas experimentações.

Uma curiosidade o levou a pesquisar mais sobre o assunto e, em suas andanças pela internet, encontrou um vídeo inspirador. “Vi um rapaz que havia feito um aeromodelo à gasolina, e adorei a ideia”, revela.

Assim, começou a trabalhar em seu novo projeto, estudando o uso de madeira para a estrutura e aproveitando materiais que já tinha em casa.

Para se ter uma ideia, o tanque de combustível foi feito de um sabonete Granado infantil.

“Desenhei tudo no papel, redimensionei as medidas eu mesmo. Pegava o motor e colocava em cima do desenho para testar se tudo caberia”, disse Jindrich.

Ele narra que foram inúmeros erros e acertos até conseguir que sua invenção realmente decolasse. “Foram alguns projetos que deram errado, outros quase, mas no final das contas, esse foi o que deu mais certo e voou como eu desejava”, acrescenta.

Recentemente, ele voou com seu aeromodelo em um encontro em Maringá, uma experiência que considera um marco em suas criações. “Foi uma vitória pra mim, ver algo que fiz do zero no céu, muito emocionante. Fiz diversos voos e o pessoal gostou bastante”, celebrou Jin.