Chuvas ‘enchem’ rios que cortam MS e nível do Rio Paraguai atinge o dobro da cota de seca
Durante seca severa, Rio Paraguai chegou a 69 centímetros abaixo da cota zero em 2024
Liana Feitosa –
As chuvas registradas em Mato Grosso do Sul já tem causado mudanças na realidade dos rios que cortam o estado. No caso do Rio Paraguai, por exemplo, a estação localizada na cidade de Ladário indica que a cota atual do rio é de 108 cm, bem diferente da cota considerada de estiagem, que é de 52 cm.
O medidor de índice pluviométrico localizado na cidade indica que, nos últimos 7 dias, 83,4 mm de chuva foram registrados. Esse valor representa 80% da média histórica de chuva para esse local no mês de dezembro, que é de 104 mm.
A quantidade de chuva registrada no Rio Aquidauana também é ainda maior. Enquanto a média histórica para dezembro no ponto localizado na cidade de Aquidauana é de 93mm, nos últimos 7 dias foram registrados 105,8 mm de chuva. Ou seja, já choveu mais do que a média histórica para o mês na cidade.
Essas quantidades de chuvas melhoram a condição do nível dos rios.
Rio Paraguai
No caso do Rio Paraguai, a estação localizada na cidade de Ladário indica que a cota atual do rio é de 108 cm, bem diferente da cota considerada de estiagem, que é de 52 cm.
No dia 18 de outubro deste ano o rio chegou a 69 centímetros abaixo da cota zero, um recorde até então nunca atingido em 124 anos, desde que a medição começou a ser feita, em 1900.
Na estação localizada em Porto Esperança, neste dia 26 de dezembro, o rio saiu da cota de estiagem, chegando a 42 cm. Em Porto Murtinho, o Rio Paraguai também está acima da cota de estiagem, marcando 197 cm, contra 184cm, que é o nível que indica seca.
O rio, em Ladário, ficou quatro meses e sete dias na cota de estiagem em 2024. Somente no dia 8 de dezembro o nível do rio subiu e passou de 52 centímetros.
Atualmente, em todos os pontos de medição do Rio Paraguai, os níveis encontram-se acima da cota de estiagem. O mesmo se repete em todos os pontos de medição do Rio Aquidauana, localizados em Palmeiras, Aquidauana e Miranda.
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