Candidata a vereadora de Ladário é investigada por coação eleitoral em processo eleitoral

Candidata a vereadora de Ladário é investigada por coação eleitoral em processo eleitoral
Publicado em 04/11/2024 às 14:16

Processo foi iniciado com base em denúncia anônima encaminhada pela Ouvidoria do Ministério Público

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O Ministério Público Eleitoral de Mato Grosso do Sul instaurou um Procedimento Preparatório Eleitoral para investigar a candidata a vereadora de Ladário, Graciele Zório Franco (PRD), após uma denúncia de abuso de poder econômico e político. Ela não foi eleita.

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O processo foi iniciado com base em uma denúncia anônima encaminhada pela Ouvidoria do Ministério Público, que relatava possíveis irregularidades no Instituto Novo Olhar, uma instituição financiada pelo Município de Ladário.

Segundo a denúncia, Graciele Zório Franco, candidata não eleita ao cargo de vereadora nas eleições municipais de 2024, e Liliana Damiana Rodrigues Parabá, presidente do instituto, teriam convocado pais e responsáveis de crianças e adolescentes inscritos no projeto social da instituição para uma reunião política. 

O objetivo da reunião seria angariar votos para a candidatura de Graciele, configurando uma possível coação e abuso do poder econômico, em violação à legislação eleitoral.

De acordo com publicação no Diário Oficial do Ministério Público desta sexta-feira (18), o promotor eleitoral Manoel Veridiano Fukuara Rebello Pinho, responsável pelo caso, determinou a realização de diversas diligências para apurar os fatos. 

Entre as medidas, está a solicitação de informações ao Instituto Novo Olhar sobre o local da reunião e a identificação dos genitores e responsáveis que participaram do encontro. Além disso, serão coletados dados pessoais das envolvidas e cópias de documentos do instituto para análise.

Caso as irregularidades sejam confirmadas, Graciele Zório Franco e Liliana Parabá poderão responder por abuso de poder econômico e político, além da possível proibição de utilização de estruturas de uma pessoa jurídica para fins eleitorais. A investigação segue em andamento, e as partes envolvidas terão o prazo de cinco dias para responder às requisições do Ministério Público Eleitoral.

O Jornal Midiamax entrou em contato com a ex-candidata à vereadora do município, mas até o momento, não houve retorno. O espaço segue aberto para posicionamento.

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