Em 10 anos, comércio de MS cresce 9,8% em número de lojas e 6,7% em
Salários – No que diz respeito aos salários, em 2022, as empresas comerciais pagaram, em média, 1,9 salário mínimo, um ligeiro aumento em relação a 2013, quando a média era de 1,8 salário mínimo. O comércio por atacado ofereceu os maiores salários médios mensais, com 2,9 salários mínimos, seguido pelo comércio de veículos, peças e motocicletas com 2,4 salários mínimos, e o comércio varejista com 1,7 salários mínimos.
Em 2022, o total de salários, retiradas e outras remunerações pagos pelas empresas de comércio em Mato Grosso do Sul foi de R$ 4,3 bilhões, um aumento de 105,6% em relação a 2013 e de 10,7% em comparação a 2021. O comércio varejista teve a maior participação nesses pagamentos, com 62,8%, seguido pelo comércio por atacado (24,6%) e pelo comércio de veículos, peças e motocicletas (12,5%).
A nível nacional, o comércio em Mato Grosso do Sul ocupa a 14ª posição em termos de salários pagos, com uma participação de 1,4% do total nacional. São Paulo, Minas Gerais e Paraná lideram o ranking, enquanto Roraima está na última posição.
Receita bruta – O ano de 2022 também marcou o maior valor de receita bruta da história do Estado, com a atividade comercial gerando R$ 141,6 bilhões de receita operacional bruta, um aumento de 232,6% em relação a 2013.
Do total de 2022, R$ 76,8 bilhões vieram do comércio por atacado, R$ 52,2 bilhões do comércio varejista e R$ 12,4 bilhões do comércio de veículos, peças e motocicletas. Com esses valores, a participação de Mato Grosso do Sul na receita bruta do Centro-Oeste subiu de 15,0% em 2013 para 16,4% em 2022.
Além disso, a margem de comercialização no estado também alcançou um pico histórico em 2022, atingindo R$ 26,2 bilhões, um aumento de 213,3% em relação a 2013. A margem do atacado teve o maior crescimento, com um aumento de 354,7%, passando de R$ 2,8 bilhões em 2013 para R$ 12,9 bilhões em 2022.